Cada cicatriz marcada na pele conta uma história única. Compreender os diferentes tipos de cicatriz e os tratamentos adequados é o que garante alcançar a recuperação da pele.
Cicatrizes nunca desaparecem por completo, mas há procedimentos que as deixam menos visíveis.
Neste artigo, exploraremos os diversos tipos de cicatrizes, desde queloides a cicatrizes atróficas e examinaremos quais procedimentos são feitos para cada uma.
Proporcionaremos para quem busca uma abordagem na gestão de cicatrizes uma visão mais informada sobre a própria condição.
Processo de cicatrização
O processo de cicatrização é complexo, passando por diversas etapas, culminando com a formação de um novo tecido. O desenvolvimento adequado dessas fases resulta em uma cicatriz final com uma aparência discreta.
No entanto, qualquer intervenção que altere esse ciclo pode resultar na formação outros tipos de cicatriz, mais desfavoráveis, caracterizadas por largura excessiva, alteração do relevo ou pigmentação irregular.
Tipos de cicatriz
Existem vários tipos de cicatriz, cada um com suas características distintas.
Abaixo, apresentamos detalhes sobre os diferentes tipos de cicatrizes para ampliar seu conhecimento sobre o assunto.
Cicatrizes normais ou fisiológicas
As cicatrizes normais ou fisiológicas são as ideias, onde o processo de cicatrização ocorre de maneira adequada, sem alterações dos fatores naturais do organismo, nem de agressões externas que interfiram neste processo, com sol, tração ou impacto.
A cicatriz adquire coloração e textura semelhantes à pele adjacente, embora ainda deixem uma leve marca no local afetado.
Essa forma de cicatrização é considerada comum e geralmente associada a ferimentos simples, mantendo uma qualidade satisfatória em sua aparência.
Cicatrizes atróficas ou deprimidas
Cicatrizes atróficas são resultado da perda de tecidos subjacentes que fornecem suporte e firmeza à pele, como músculos e gordura. Isso leva à formação de depressões na área afetada.
Esse tipo de cicatriz pode surgir independentemente de fatores genéticos e é comumente associado a condições como acne, procedimentos cirúrgicos e traumas.
Sua ocorrência é mais comum em áreas onde houve uma perda significativa de tecido, resultando em uma alteração na textura da pele.
Cicatrizes Hipertróficas
As hipertróficas são um dos tipos de cicatriz, caracterizado por uma elevação na textura da pele, acompanhada de uma tonalidade avermelhada na área da lesão.
Essa condição surge devido a uma produção anormal de colágeno pelo organismo, resultando em um cicatriz elevada, firme e dura, com uma aparência mais rugosa em comparação com a pele circundante.
Embora frequentemente confundidas com cicatrizes queloides. A diferença entre as duas é que a hipertrófica, apesar de ter excesso de tecido, não ultrapassa as bordas da lesão.
Cicatrizes Queloides
As cicatrizes queloides são caracterizadas por um crescimento descontrolado de colágeno, resultando num tecido de reparação que excede, significativamente, o tamanho original da lesão.
Esse processo possui causa genética e é impulsionado pelo excesso de colágeno do organismo. Isso resulta em uma expansão desproporcional da cicatriz.
A incidência dessas cicatrizes pode estar relacionada à cor da pele e à área em que a lesão foi causada. O tronco e os lóbulos das orelhas são locais comuns de cicatrizes queloidianas.
Tratamentos para cicatrizes
O processo de cicatrização pode levar até 9 a 12 meses, conforme a área e a extensão. Tradicionalmente aguardávamos este período antes de intervir numa cicatriz, ou seja, esperávamos a cicatriz amadurecer.
Hoje a conduta é diferente. Sabe-se que quanto antes iniciarmos o tratamento das cicatrizes, melhores serão os resultados.
De maneira geral, inicia-se o tratamento das cicatrizes logo após a retirada dos pontos, com aplicação de cremes cicatrizantes, compressão e curativos especiais conforme as circunstâncias.
Em outros casos associamos luz intensa pulsada ou terapia fotodinâmica, assim como Laser de CO2 Fracionado e placas de silicone.
Naquelas cicatrizes tardias, inestéticas e deprimidas, muitas vezes precisam ser preenchidas com ácido hialurônico. Já as hipertróficas e queloidianas necessitam de uma abordagem bem criteriosa, vista a grande variedade de lesões. Os tratamentos englobam desde a infiltração de medicamentos dentro das lesões, associada a crioterapia, radioterapia, cirurgia, entre outras opções.
Recentemente o microagulhamento robótico, assim como a microinfusão de medicamentos na pele (MMP), tem mostrado ótimos resultados em diversos tipos de cicatrizes, especialmente naquelas com alteração de relevo e da pigmentação.
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